sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Conheça um pouco sobre GOA!

Vídeo interessante que vi la no psicodelia.org, mostra um pouco da cultura de Goa e o que rola por lá!



Para quem nunca ouviu falar, Goa é um território autônomo no oeste da India, governado pelo monarca Raja Ram desde meados dos anos 80. Aficcionados por catuaba selvagem e bicicletas, sua população é composta por 90% de imigrantes vindos de todas as partes do mundo, que ali chegaram em busca de uma vida melhor e dos ensinamentos do profeta
Goa Gil.

A economia de Goa é baseada na produção e exportação de óculos escuros, cartucheiras, malabares, pirulitos e tecidos com pinturas fluorescentes. A indústria de Goa também é referência mundial no desenvolvimento de tecnologia para mixers e CDJs.

No vídeo de hoje, vocês podem conferir os habitantes típicos da região, desenvolvendo suas atividades rotineiras em uma típica tarde de sexta-feira.

* Escrito ao som de Raja Ram

** Para saber mais sobre Goa, visite a Wikipedia

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Resenha Parada Gay (14/09 - Cp° Grande)

Um mar de gente, sol e trios elétricos fazendo ecoar música pelo centro da cidade. Um cenário de carnaval, não fosse a Música Eletrônica o hino daquela gente que se espalhava pelo Campo Grande, Avenida Sete de Setembro e Carlos Gomes no último domingo. DJ era a sigla de ordem. Entre trios de arrocha, pagode, música qualquer, os beats se faziam mais importantes e animavam a multidão. O trio da GGB abriu o desfile com a DJ Adriana Prates (Pragatecno - Salvador) e em seguida mais três, até o trio da Off Club, quinto da lista, trazendo os nomes mais ativos da cena eletrônica soteropolitana.

O DJ Oliver Jack abre o set com Rise Up, dando a entender que esta música seria, ao longo das sete horas de percurso, a música da Parada Gay de Salvador. Muito Tribal, um Electro aqui, outro acolá e tanta Club House que o que mais se via eram sorrisos no percurso.

Se gostar de música eletrônica é fácil, o cidadão baiano mostrou que dançar é mais fácil ainda. Oliver Jack entrega a enorme “pista” para o DJ Santz, que segue a linha Electro e Tribal, sem deixar muita opção para quem estava no trio, senão dançar. Minutos depois Anne Louise, que, juntamente com Marcinha Cidreira, deu um toque feminino ao trio da Off Club, abre seu set marcado pelos hits, inclusive Rise Up... Tribal? Sim, obrigada, era a preferência indiscutível do público.

Depois de Marcinha, o esperado Paulinho Agulhari. “Daquele jeito” é a expressão perfeita para definir o som do rapaz agregado ao resultado produzido pelo mesmo: pessoas ensandecidas pulando em cima e embaixo do trio elétrico.

Durante todo o percurso, Gogo boys dançavam e arrancavam gritos do público. Destaque para a Drag Pink, que animou o trio ao longo das duas avenidas. Debaixo do sol ou da luz do laser, a moça “bateu cabelo” e sorriu, garantindo o brilho e uma característica ainda mais clubber para o trio da boate Off Club.

Após todos os DJ’s convidados, o residente da boate, André Ycing, fez as honras da casa e transformou, mais uma vez, a parada em carnaval. A Multidão incansável acompanhou cada minuto do restante do percurso e se negou a largar o trio enquanto as batidas ecoavam.

Orgulho, sem dúvida, é a palavra da Parada Gay. Seja para a comunidade homossexual de Salvador, seja para o público amante da música eletrônica. E a bandeira da Paz que a Off Club levou durante todo o percurso deu mais que certo: quase meio milhão de pessoas dançando e elevando ainda mais o objetivo do trio da casa na 7ª Pride Salvador.

Júlia Galvão (Gema Carioca Music)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Resenha Pride In Off (13/09 - Off Club)

Uma noite (quase) sem Tribal na Off Club, seria assim... Pouco depois das duas da manhã o DJ residente da Bubu Lounge e Megga (SP), Paulo Agulhari, assume a cabine e, após abrir o set com Touch My Body, engata o som preferido do público da Off. Tribal para todos os gostos, em todas as velocidades, vindo de todas as partes do mundo, inclusive de São Paulo – cumprindo a promessa feita minutos antes na entrevista concedida ao Informe Eletrônico, onde o DJ comentou sobre produções nacionais (e exclusivas) que trazia no case para lançar na Pride in Off – nome dado à festa que antecedia a Parada Gay que aconteceu no último domingo.

Acompanhado pelo público eufórico que atendia aos pedidos de palmas, Agulhari marcou a noite especial que antecedia o domingo mais esperado pelo público da boate Off Club – não sem antes termos tido uma conversinha rápida, onde ele comentou sobre a passagem por Salvador em 2006 (onde fez a apresentação da Pride in Off e Trio da Off na Parada Gay) e confessa que adorou. Quanto às produções exclusivas do seu case, o DJ se posiciona: “Há muita gente boa produzindo, mas eu ainda me mantenho apenas mixando. Há modas a serem seguidas no mundo da música eletrônica e, no momento, o negócio é produzir. Eu, por enquanto, ainda não me vejo preparado”.

E por falar em preparo, o que você nos conta sobre os profissionais e “profissionais” que existem numa cena tão ampla como a paulistana? – pergunto. O DJ esbanja um sorriso tranqüilo de quem tem 32 anos de idade e toca há 20 e comenta: “É sempre complicado para quem tem mais experiência e realmente se empenha nisso, mas o mercado sabe selecionar bem quem é DJ e quem não é...” – comentários negativos a parte, saio do assunto chato e pergunto animadíssima: “Expectativas?” Paulo comenta de tudo que viveu em 2006, fala da receptividade do público baiano (o que vê como causa maior de o carnaval de Salvador vir contando com cada vez mais DJ’s em trios e camarotes) e termina: “Estou muito feliz em voltar e espero que seja tão bom quanto...” – foi quando comentou sobre as produções nacionais que trazia no case e as tantas novidades prometidas e lançadas no pistão da Off Club.

Por falar em case, destaque para o gigantesco case de Paulinho Agulhari... E não tenho como explicar o tamanho. Quem viu, certamente ouviu e entendeu por quê. A noite ainda contou com o Warm Up 100% Electro do DJ Gustavo Sann e com o set do residente André Ycing.

Júlia Galvão (Gema Carioca Music)