JRS, grande nome da House Music soteropolitana, abriu a noite de forma brilhante e levou aos Offeiros um novo conceito sobre House: Soulfull. Estranhando ou não, a pista respondeu dançando até a chegada do dono e residente da festa, DJ Oliver Jack.
Com a cabine dominada pelo DJ que melhor conhece a pista da Off Club, a alegria foi geral, embora mais fria do que em outras edições da festa. Alguns pontos altos, como a execução do remix de Rehab, de Amy Winehouse e a (sempre) Touch My Body, de Mariah Carey. O set já tinha passado pelo Club House e um pouco de Electro quando o DJ lança sua super pesquisa de Tribal Progressivo e, para a minha surpresa, a pista responde bem... Marcado pelo “crescimento” da música com a inserção de novos elementos a cada virada, o Tribal Progressivo é também famoso por, na mioria dos casos, não apresentar vocal – o que representa perigo para a pista GLS tão amante dos gritos de Britney e Mariah. Tribal conceitual interrompido por Tribal comercial e eis que surge Pink, sempre muito querida pelos fãs do pistão.
Dando continuidade à festa, Duda Bueno assume a pista (ainda cheia às 4:00h) e abre o set com Rise Up – os gritos de sempre deixam claro que alí há de tudo, menos cansaço.
Está consumado o sucesso da Fever com o público da Off. A festa completou dois anos neste final de semana, dos quais um inteiro passado na Off.
Destaque para a presença dos Gogo Boys que reúnem uma fila de homens e mulheres ansiosos por um lance mais ousado, o que, desta vez, foi muito bem atendido. E mais um destaque para a iluminação da casa, sensivelmente melhorada pelo atual (e novo) LJ.
Júlia Galvão (Gema Carioca Music)
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